O presidente Getúlio Vargas fundou o Estado Novo em 10 de novembro de 1937, através do rádio. A partir daí iniciou-se no Brasil um Período de Ditadura.
Getúlio Vargas vetou o Congresso Nacional, dizendo que os comunistas tinham um plano para tomar o poder (Plano Cohen). Ele impôs uma nova constituição ao país, conhecida como "Polaca", de tendência facista. A partir de novembro em 1937, Vargas proibiu os meio de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista.
Em 1939, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Para enviar aos jornais as notícias sobre os atos do governo, criou-se uma subdivisão da DIP, a Agência Nacional. Ela fornecia cerca de 60% das matérias públicas na imprensa, destacando a organização do Estado e os valores nacionalistas. Por isso, o DIP foi uma das estruturas fundamentais para a manutenção da ditadura Varguista, sendo que a propaganda desenvolvida por ele foi responsável por difundir a imagem da progresso e do desenvolvimento associados diretamente à figura de Vargas. O culto ao chefe é uma das características dos regimes facistas, assim como dos governantes populistas.
Vargas aprovou novas leis no plano trabalhista, como o salário mínimo. Ele juntou toda a legislação trabalhista na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) . Até hoje ela regulamenta a relação patrão-empregado. Tais medidas agradavam grande parte dos trabalhadores, mas impunham limitações aos movimentos trabalhistas.
A AIB (Ação Integralista Brasileira) foi criada por Plínio Salgado em 1932. Seu lema era "Deus, Pátria e Família ". A AIB queria a criação de um Estado ditatorial, ultranacionalista e anticomunista. Os integralistas sonhavam em atingir o poder com o apoio de Vargas. O Partido Comunista do Brasileiro era associado à ANL (Aliança Nacional Libertadora), a corrente contrária à AIB. Getúlio Vargas foi pressionado pelas oligarquias e então iniciou uma repressão aos membros da ANL, obrigando-lhes a agir na clandestinidade.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
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